sábado, 29 de agosto de 2009


A automedicação se tornou uma prática muito comum vivenciada por povos de todos os tempos, com características peculiares a cada época e cada região. A Organização Mundial da Saúde(OMS)considerando a automedicação como uma necessidade, particularmente em países pobres, publicou algumas diretrizes para a avaliação dos medicamentos que poderiam ser empregados em automedicação. Esses medicamentos deveriam ser eficazes, confiáveis e seguros, de emprego fácil e cômodo.
No Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas, todo ano morrem aproximadamente 20 mil pessoas vitimas da automedicação. A maior incidência de problemas relacionados a essa pratica está ligado a reações de hipersensibilidade e intoxicação pelo uso desses medicamentos.
Um estudo feito no Brasil que abrangeu grandes cidades do país como Fortaleza, São Paulo e Belo Horizonte, foi feito um levantamento através de questionários aplicados nos balcões das farmácias observadas por estudantes de farmácia ou farmacêuticos no momento da compra do medicamento.
Através desses questionários, foram incluídas todas as pessoas que buscavam medicamentos sem prescrição médica ou conselho direto do farmacêutico. Foram excluídas as pessoas que apresentaram uma prescrição medica ou que informaram haver esquecido, assim como as pessoas que solicitaram conselho ao vendedor(independente da formação do profissional)ou aceitaram conselhos não solicitados.
Através dessas analises(no total 4.174) chegou-se a conclusão que o grupo dos analgésicos predomina no gosto popular com 17,3% da freqüência geral, logo em seguida vem descongestionantes nasais(7,1%), antiinflamatórios e antiireumáticos(5,6%),quimioterápicos/antimicrobianos(5,6%),vitaminas(5,5%) dentre outros que tiveram menos de 4% de procura.
De acordo com esses dados, observa-se que os principais motivos que geraram a automedicação foram: infecção respiratória alta(19,0%), dor de cabeça(12,0%) e dispepsia/má digestão(7,3%). Em 24,3% dos casos a procura por medicamentos se relacionava a sintomas dolorosos (dor de cabeça, dor muscular, cólica) e 21,0% com quadros viróticos ou infecciosos(infecção respiratória alta e diarréia)
O resultado do artigo estudado sugere que a automedicação no Brasil é praticada principalmente por mulheres, entre 16 e 45 anos. Entre os homens, essa prática é mais freqüente nas idades extremas.
A escolha de medicamentos é baseada principalmente na recomendação de pessoas leigas, sendo também relevante a influência de prescrições anteriores.
Grande parte dos medicamentos foi adquirida para uso familiar, o que é compreensível do ponto de vista econômico, porém que podem gerar problemas como inadequação e incompletude dos tratamentos.
Os dados presentes no artigo confirmam a importância da automedicação e apóiam a hipótese da ingênua e excessiva crença da sociedade no poder dos medicamentos, o que contribui para a crescente demanda do uso de produtos medicamentosos para qualquer tipo de transtorno, por mais banal que ele seja.
Outra questão é o fato de que o consumo de medicamentos sem prescrição tem sido favorecido pelos enormes números de produtos lançados todos os dias no mercado e pela enorme publicidade que os cerca, afastando-os de sua finalidade inicial que seria a prevenção, diagnostico e tratamento das enfermidades.
Tais resultados reforçam a necessidade de informar que efeitos como intolerância, possíveis alergias, intoxicações por uso indiscriminado desses medicamentos deverão ser sempre reforçadas pelos meios de comunicação para que as pessoas passem a ter mais responsabilidade na hora da compra destes.


Referências:Texto baseado no artigo Perfil da automedicação no Brasil,rev saúde pública;vol 31,São Paulo;Feb.1997

Resveratrol

O consumo moderado de vinho reduz significativamente os riscos de doenças cardiovasculares. Este efeito é atribuído aos polifenóis presentes no vinho e também nos sucos de uva, em especial ao resveratrol (3,5,4'-triidroxiestilbeno), que é uma fitoalexina encontrada em várias partes da videira, principalmente na casca da uva, assim como em outras espécies de plantas.1

O resveratrol é sintetizado naturalmente na planta sob duas formas isômeras trans-resveratrol e cis-resveratrol.2

O isômero trans-resveratrol tem reconhecidas atividades biológicas, e algumas delas são de uso terapêutico, tais como antiinflamatória, inibição da enzima lipoxinase e ação anticarcinogênica in vitro. Conforme SUBBARAMAIAH et al. [3], a atividade antiinflamatória do resveratrol é explicada pela inibição da transcrição e atividade da ciclooxigenase (COX-1 e COX-2), inibindo também a síntese de tromboxinas, portanto atuando como anticoagulante 4,5,6. O resveratrol atua sobre o câncer em diversas maneiras, uma destas é a inibição da cascata do ácido araquidônico, esta rota metabólica pode induzir a gênese de tumores 3.

O isômero trans-resveratrol é convertido em cis-resveratrol em presença da luz visível, pois essa forma é mais estável 2.










O resveratrol é uma fitoalexina produzido por diversas plantas como Kojo-kon (Polygunum cuspidatum), Kashuwu (Polygunum multiflorum), eucalipto, amendoim, amora e também está presente em uvas (Vitis vinifera e Vitis labrusca) 7, 8, 9, 10,11. Na uva esta fitoalexina é sintetizada na casca como resposta ao stress causado por ataque fúngico (Botrytis cinerea, Plasmopora vitcula), dano mecânico ou por irradiação de luz ultravioleta. A incidência desta radiação nos tecidos de plantas apresenta efeito importante sobre o metabolismo fenólico. A luz UV do tipo B está associada com o aumento das enzimas responsáveis pela biossíntese de flavonóides, os quais podem proteger a uva da injúria por raios UV, prevenindo o dano ao material genético da planta12, 13. A luz UV do tipo C também produz um "stress" abiótico nos tecidos da planta e afeta o metabolismo fenólico em diferentes vias, tanto na síntese de resveratrol como na síntese de chalcona e seus derivados, sendo eles flavonóides, antocianinas e compostos aromáticos 14.

Bibliografia:

  1. Influência da maceração carbônica e da irradiação ultravioleta nos níveis de trans-resveratrol em vinhos de uva cabernet sauvignon. Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.43 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2007

2. Determinação de resveratrol em sucos de uva no Brasil. Ciênc. Tecnol. Aliment. vol.25 no.3 Campinas July/Sept. 2005

3. SUBBARAMAIAH, K.; CHUNG, W. J.; MICHALUART, P.; TELANG, N.; TANABE, T.; INOUE, H.; JANG, M.; PEZZUTO, J. M.; DANNENBERG, A. J. Resveratrol inhibits ciclooxygenase-2 transcription and activity in phorbol ester-treated human mammary epithelial cells. Journal of Biological Chemistry, v. 273, n. 34 (Aug. 21), p. 21875-21882, 1998.

4. JANG, M.; CAI, L.; UDEANI O. G.; SLOWING, K. V.; THOMAS, C. F.; BEECHER, C. W. W.; FONG, H. H. S.; FARNSWORTH, N. R.; KINGHORN, A. D.; MEHTA, R. G.; MOON, R. C.; PEZZUTO, J. M. Cancer chemopreventive activity of resveratrol, a natural product derivated from grapes. Science. v. 275, n. 5297, p. 218-220, 1997.

5. PACE-ASCIAK, C. R.; ROUNOVA, O.; HAHN, S. E.; DIAMANDIS, E. P.; GOLDBERG, D. M. Wines and grape juices as modulators of platelet aggregation in healthy human subject. Clinica Chimica Acta. v. 246(1-2) p. 163-182, 1996.

6. ZBIKOWSKA, H. M.; OLAS, B.; WACHOWICZ, B.; KRAJEWSKI, T. Response of blood platalets to resveratrol. Platelets (Abingdon), v. 10, n. 4, p. 247-252, 1999.

7. ARCE, L. TENA, M. T.; RIOS, A.; VALCÁRCEL, M. Determination of trans-resveratrol and other polyphenols in wines by a continuous flow sample clean-up system followed by capillary electrophoresis separation. Analytica Chimica Acta, v. 359, p. 27-38, 1998.

8. HILLIS, W. E.; HART, J. H.; YAZAKI, Y. Polyphenols of Eucalyptus sideroxylon. Phytochemistry (Oxford), v. 13, n. 8, p. 1591-1595, 1974.

9. KIMURA, Y.; OHMINAM, H.; OKUDA, H.; BABA, K.; KOZAWA, M.; ARCHI, S. Effects of stilbene components of roots of Polygonum ssp. on liver injury in peroxidised of oil fed rats. Planta Med., v. 49, n. 1, p. 51-54, 1983.

10. KUBO, M.; KIMURA, Y.; SHIN, H.; HANEDA, T.; TANI, T.; NAMBA, K. Studies on the antifungal substance of crude drug: 2. On the roots of Polygonum cuspidatum (Poligonaceae). Shoyakugaku Zasshe, v. 35, n. 1, p. 58-61, 1981.

11. LANGCAKE, P.; CORNFORD, C. A.; PRYCE, R. J. Identification of pterostilbene as a phytoalexin of Vitis vinifera leaves. Phytochemistry, v. 18, n. 6, p. 1025-1028, 1979.

12. CANTOS, E.; ESPÍN, J. C.; FERNÁNDEZ, M. J.; OLIVA, J.; TOMÁS-BARBERÁN, F.A. Postharvest UV-C irradieted grapes as a potencial source for producing stilbene enriched red wines. J. Agri. Food Chem., v.51, p.1208-1214, 2003. [ Links ]

13. CANTOS, E.; GARCÍA-VIGUERA, C.; PASCUAL-TERESA, S. de; TOMÁS-BARBERÁN, F. A. Effect of postharvest ultraviolet irradiation on resveratrol and other phenolics of Cv. Napoleon table grapes. J. Agri. Food Chem., v. 48, p. 4606-4612, 2000.

14. SAUTTER, C. K. avaliação da presença de resveratrol em suco de uva. Santa Maria, 2003. 130 p. [Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Maria].

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Suplementos



Os suplementos nutricionais são na maioria das vezes vitaminas e ou minerais, importantes para pessoas com carências nutricionais.
Atualmente, perdemos muitos nutrientes com estresse, falta de tempo de preparar alimentos saudáveis ou mesmo pelo consumo exagerado de produtos industrializados. Com isso os suplementos passam ser necessários no dia a dia, com prescrição de um nutricionista ou de um médico, não esquecendo que deve conter um mínimo de 25% e no máximo até 100%da ingestão diária recomendada (IDR) de vitaminas e ou minerais, na porção diária recomendada pelo fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.
Porém é perigoso comprar suplementos por conta própria e sair utilizando vários produtos juntos sem nenhuma orientação profissional. Suplementos parecem ser inofensivos, mas dependendo da quantidade ou do componente podem ter conseqüências desagradáveis. Em outra sessão do blog iremos explicar os efeitos de cada componente dos suplementos, com objetivo de compartilhar informações com os leitores para saberem o efeito no organismo de cada um deles. Mas lembre-se que nenhum suplemento substitui uma alimentação saudável. Como o próprio nome diz, ele vem para suplementar à alimentação, onde terá um melhor resultado associado com hábitos de vida saudáveis.




Referências:
http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/32_98.htm

quinta-feira, 27 de agosto de 2009


Uso de Chá

Fitoterapia consiste no uso interno ou externo de vegetais “in natura” ou sob forma de medicamentos no tratamento de doenças. Vestígios geológicos mostram que a utilização de plantas como meio de tratamento pelo homem remontam mais de cinco mil anos.
O saber popular è responsável pelo crescimento da fitoterapia. O conhecimento obtido em casa com o país e avós é um hábito cultural mantido através das gerações. Vale lembrar que por ser um método barato e “não agressivo” pode causar efeitos colaterais quando usados de forma incorreta, como por exemplo, intoxicação. Muitas pesquisas ainda têm de ser feitas a fim de evitar a utilização incorreta.
Esta terapia alternativa exige atenção e conhecimento. Plantas vendidas em mercados são confiáveis? A planta que está indicada no rótulo é a que está contida ali? As plantas que estão na feira estão ali desde quando? Foram higienizadas?
Não existe nenhum controle de qualidade, logo todo cuidado é pouco, afinal não queremos levar gato por lembre!
Existem várias lendas em torno das origens do chá. A mais popular é uma lenda chinesa que conta que no ano 2737 a.C., o imperador Shen Nung descansava sob uma árvore quando algumas folhas caíram em uma vasilha de água que seus servos ferviam para beber. Atraído pelo aroma, Shen Nung provou o líquido e adorou. Nascia aí, o chá.
Esta lenda é divulgada como a primeira referência à infusão das folhas de chá verde, provenientes da planta Camellia sinensis, originária da china e da índia. O tratado de Lu Yu, conhecido como o primeiro tratado sobre chá com caráter técnico, escrito no séc. VII, durante a dinastia Tang, definiu o papel da China como responsável pela introdução do chá no mundo.
A palavra chá é utilizada de uma forma equivocada. O chá propriamente dito é o nome dado á bebida preparada a partir do vegetal chamado Camellia sinensis. Porém, este nome foi associado de uma forma popular a qualquer bebida feita com água fervente e vegetais. Os nomes corretos para estes preparados são: infusão e decocção.


Referências:
Revista da Escola de Enfermagem da USP. O uso da fitoterapia no cuidado de crianças com até cinco anos em área central e periférica da cidade de São Paulo. São Paulo:Vol37 nº4 Dec2003.
BRASIL. A Fitoterapia no SUS e o Programa de pesquisas de plantas medicinais da Central de medicamentos. 1ª ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. 147 p. (Série B. Textos básicos de saúde).

Postado por Turma nutrição
Quinta-feira, 27 de Agosto de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

LICOPENO


Os radicais livres são átomos ou moléculas produzidas continuamente durante os processos metabólicos e o seu excesso causa diversas formas de lesão celular. A prevenção ou redução se dá por meio da atividade de antioxidantes, pois estes podem agir diretamente na neutralização dessa ação.
Dentre os antioxidantes está os carotenóides, que são as substâncias mais investigadas como agente quimiopreventivos e nesse texto enfatizaremos o licopeno, substância carotenóide que dar cor avermelhada a alguns alimentos e que vem se mostrando o mais potente antioxidante, sendo sugerido na prevenção da carcinogênese e aterogênese por proteger moléculas como lipídio, LDL, proteínas, DNA.
Predomina-se no plasma e nos tecidos humanos e os maiores níveis de licopeno é o tomate e derivados, sendo que quanto mais maduro, maior a quantidade, pois ele é responsável pela cor vermelha. As cores das espécies de tomates diferem do amarelo para o vermelho alaranjado, isso depende da razão licopeno/beta-caroteno.
Com base no artigo estudado, verifica-se que o consumo de molho de tomate aumenta as concentrações de licopeno, destacando-se quando comparado ao consumo de tomates crus ou suco de tomate fresco, pois a ingestão de molho de tomate resultou ao aumento de três vezes da concentração de licopeno, quanto ao suco de tomate, nada foi observado.
Alguns tipos de fibras encontradas nos alimentos diminuem a absorção do licopeno devido ao aumento da viscosidade.
O consumo de alimentos ricos em licopeno, assim como uma maior concentração dele no sangue, foi associado a um menor risco de câncer e doenças cardiovasculares, assim como está sendo inversamente associado com risco de infarto do miocárdio, pois a oxidação da molécula de LDL propicia o desenvolvimento do processo aterogênico e como conseqüência, doença coronária, deixando claro que existe limite na evidência de que suplementação de licopeno possa reduzir os níveis de LDL - colesterol.

DICA:

Pessoal, como vimos, o molho de tomate cozido aumentam três vezes mais a concentração dos níveis licopeno, quando comparado ao consumo de tomates crus ou sucos de tomate.
Segue então uma dica de preparação do molho de tomate com qualidade, pois temos que buscar fontes benéficas e não a facilidade de comprar uma caixinha no supermercado.

MOLHO DE TOMATE

*Tomate cozido
*Orégano
*Azeite de oliva
*Manjericão
*Alecrim


Texto embasado no artigo : Licopeno como agente antioxidante
Rev. Nutr. v.17 n.2 Campinas abr./jun. 2004

Obesidade:


Definindo obesidade


Obesidade: s.f. Excesso de gordura, pela sobrecarga adiposa do tecido subcutâneo, do peritônio etc. ( Dicionário Aurélio )


“Nas última décadas ,as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) passaram a liderar as causas de óbito no país,ultrapassando as taxas de mortalidade por Doenças Infecciosas e parasitárias(DIP) na década de 80”.


Atualmente, a taxa de obesidade acomete cerca de 40% dos indivíduos adultos no Brasil, sem distinção de gênero. A mesma é considerada um alto risco à saúde, pois está associada ao aumento na incidência de outras patologias como: diabetes, hipertensão, dislipidemia, doença cardiovascular, apneia do sono.


Estratégias são traçadas para o controle dessas patologias, entre elas, a reeducação alimentar, atividade física, tratamento com medicamentos e uma completa mudança de hábitos e estilo de vida.


A obesidade, principalmente a adiposidade visceral, está associada com uma inflamação crônica sistêmica de baixo grau, indicada pelo aumento dos marcadores inflamatórios, conforme observado por diversos estudos. Indivíduos obesos apresentam níveis elevados de proteína C- reativa ( PCR), fator alfa de necrose tumoral ( TNF-a) a interleucina-6 (IL-6), quando comparados com indivíduos magros. Esses níveis elevados foram confirmados em uma revisão da literatura. Essa condição inflamatória pode ser consequência da liberação pelo tecido adiposo de adipocinas, citocinas e outros fatores inflamatórios. (Revista. Nutrição, Saúde E Performace; clinica funcional 2005, ano 6, ed. 27.)


Portanto, tem-se uma grande necessidade de intervenção alimentar, acompanhada com atividade física, retirando substâncias alergênicas e introduzindo alimentos de baixo índice glicêmico e funcionais, para a melhora do processo inflamatório, alimentos como: peixes, soja, cereais integrais, chás verdes, os quais são essenciais para melhorar o quadro de inflamação e oferecer um aporte de micronutrientes, antioxidantes, vitaminas ( C, E Ac. Folico) e minerais ( cobre, ferro, molibdenio, selênio).



Método Prático


Uma medida quantitativa muito útil na prática clinica, que sinaliza , inicialmente, o excesso de peso. Baseia-se no Índice de Massa Corporal ( IMC), o qual relaciona o peso em quilogramas, com a altura em metros. Ex:



IMC = Peso(Kg)/Altura²( m²)



Entretanto, esse metódo sozinho não é eficaz no diagnóstico da obesidade, sendo necessários outros exames mais complexos e complementares.



Classificação da Obesidade Segundo o Risco para a Saúde

IMC ( Kg/m²)/ Classificação / Risco para a saúde²


18,0 < 25,0 - Peso saudável/Sem risco

≥ 25,0 e < 30 - Sobrepeso / Moderado

≥ 30,0 e < 35 - Obesidade Grau I/ Alto

≥ 35,0 e < 40 - Obesidade grau II/Muito alto

≥ 40 - Obesidade Grau III/ Extremo


Obs.: O IMC pode se encontrar elevado na ausência de obesidade em atletas com importante desenvolvimento muscular ( excesso de peso), edemas, etc.





Referências:

Revista. Nutrição, Saúde E Performace; clinica funcional 2005, ano 6, ed. 27.)

Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002)

Dicionário Aurélio, ano 2005.



sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Boas Vindas


O presente blog foi elaborado pela turma de Nutrição do 5º semestre, 2009.2 do Centro universitário Jorge Amado - (Unijorge), orientado pela docente Carine Oliveira. Tendo a finalidade de compartilhar os conhecimentos obtidos ao decorrer da graduação, relacionando principalmente assuntos de nutrição e farmacologia, com o intuito de esclarecermos conteúdos aqui postados e atualizados diariamente, contribuindo assim para o enriquecimento profissional e pessoal dos internautas. Logo convidamos a todos a visitar e comentar em nosso blog. Sejam Bem Vindos (a)!