domingo, 8 de novembro de 2009

AUTO MEDICAÇÃO EM CRIANÇAS E ADOLESC.ENTES



AUTO MEDICAÇÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.


O conceito de automedicação abrange as diversas formas pelas quais o individuo ou responsáveis decidem sem avaliação médica, o medicamento e como irão utilizá-los para alivio sintomática e “cura’’ compartilhando qualquer tipo de fármacos com outros membros da família ou circulo social, utilizando prescrições antigas ou descumprindo a prescrição do profissional de saúde.
Um estudo feito em cidades no interior do estado de São Paulo,especificamente nas cidades de Limeira e Piracicaba,revelou o alto índice de automedicação entre crianças e adolescentes em tais locais.
Os domicílios foram selecionados de maneira aleatória, os dados foram coletados por seis entrevistadores previamente treinados em estudo piloto para validação da coleta, empregando um questionário com perguntas abertas e fechadas.
Dentre as variáveis, foram considerados dois conjuntos: sócio-demograficas e utilização de serviços saúde pública ou privada.
Os resultados mostraram que a idade media dos indivíduos automedicados foi de 5,2 á 9,6 anos e de 6,6 á 4,9 anos naqueles que utilizaram medicamentos segundo a prescrição médica.
A maioria dos participantes residia em casas de alvenaria (98,4%) e possuía rede de esgoto (98,1%), rede publica de abastecimento de água (98,8%) e serviço publico de coleta de lixo (98,8%).
As principais situações de saúde que motivaram a automedicação foram tosse, resfriado, comum, gripe, congestão nasal ou bronco espasmo (17,2%); febre (15%), diarréia, má digestão e cólica abdominal (9%). Na automedicação, 51% dos medicamentos foram indicados pela mãe e 7,8% pelos pais, 20,1% por funcionários de farmácia, 15,3% decorreram da utilização de prescrições médicas antigas para a criança ou outro membro da família e 1,8% decorrentes de influências da mídia.

Os resultados encontrados no presente estudo confirmam a alta prevalência de automedicação em crianças e adolescentes, o que se torna um fator preocupante para a sociedade. Tal atitude tem sido atribuída a papeis sociais da família, dentre eles, o de prover a saúde dos seus filhos.
Tal discussão reforça a necessidade de uma política publica para a definição de intervenções e estratégias de promoção da saúde,trazendo programas que visem a conscientização da população frente á automedicação,mostrando os riscos que ela poderá trazer.

Fontes:
Jornal de Pediatria; Porto Alegre, Set/Out 2007; Francis S.V.T Pereira;Fabio Bucaretchi;Celso Stephan;Ricardo Cordeiro;Automedicação em crianças e adolescentes.

http://inovabrasil.blogspot.com/2007/12/pesquisa-revela-prevalncia-de.html acessado em 24 de setembro de 2009 ás 20:30.

Nenhum comentário:

Postar um comentário